Saúde com Estilo Tratamento inédito brasileiro anuncia que paciente está há 17 meses sem vírus HIV Um grande avanço nos tratamentos no combate à HIV foi desenvolvido por brasileiros e trouxe um resultado histório divulgado na última semana. Segundo informações da CNN Brasil, o procedimento inédito desenvolvido a partir de uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), conseguiu eliminar o HIV de um homem que vivia com o vírus havia sete anos. Há 17 meses, não se encontra mais sinal do micro-organismo no paciente, a partir do estudo feito unicamente com pessoas que estavam com o vírus indetectável — ou seja pessoas que têm a carga viral baixa e não transmitem a doença, por mais que vivam com o vírus. O intuito era “acelerar” o que o tratamento já estaria fazendo por estas pessoas (diminuir a quantidade de células infectadas). Foram recrutadas pessoas que iniciaram o tratamento com infecção pelo HIV relativamente recente e pacientes em tratamento com carga viral indetectável há mais de 2 anos. O estudo iniciou-se em 2013. O paciente com o vírus eliminado, que preferiu não se identificar, conversou com exclusividade com a CNN e mostrou o teste para diagnóstico do HIV realizado este ano, onde constava que o paciente tinha amostra não reagente para HIV. “Eu me sinto livre”, diz. Os detalhes desse trabalho serão apresentados na terça-feira, 7, durante a Conferência Internacional de Aids que terá início nesta segunda, 6, de forma virtual em razão da pandemia de covid-19. A confirmação desse resultado tem importância histórica por ser o primeiro tratamento de sucesso contra o HIV que não envolve transplante de medula — solução que já obteve bons resultados em duas pessoas anteriormente. Até hoje, dois casos de cura da Aids foram reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, conhecido como “paciente de Berlim”, e Adam Castillejo, conhecido como o “paciente de Londres”. Em ambos, eles foram submetidos a um transplante de medula óssea. Por uma mutação rara, eles ficaram livres do vírus HIV. Como funcionou o estudo Para diminuir a replicação do HIV, o estudo selecionou pessoas que viviam com o vírus indetectável e que estavam tomando os coquetéis. “A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina”, conta Diaz. Foram usadas combinações variadas de remédios, além de uma vacina produzida com o DNA do paciente. Segundo o infectologista, a próxima fase do estudo deve contar com 60 pessoas e vai incluir mulheres como voluntárias — a primeira fase contou apenas com homens. A pesquisa está paralisada por causa da pandemia do novo coronavírus no país. Via Vipado * Com informações da CNN Brasil. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorMorre Martha Rocha, a primeira Miss Brasil aos 87 anos no Rio de Janeiro PróximoUber expande Centros de Higienização para motoristas e entregadores para mais nove capitais 06/07/2020