Talk: Terapeuta Priscila Pires fala sobre sexualidade feminina no Espaço Casa

No dia 27 de setembro, às 18h, o Espaço Casa do Casapark recebe o talk “Sexualidade feminina no século XXI”, com a palestrante e terapeuta da sexualidade Priscila Pires. A fala da especialista abordará questões como as fases de uma mulher, ciclicidade, emoções nos relacionamentos e sexualidade feminina. Para participar, as pessoas interessadas devem se inscrever pelo Sympla. A inscrição é gratuita, mas sujeita à lotação da sala de 150 lugares e a classificação indicativa é para maiores de 18 anos. O Espaço Casa fica no Piso Superior do Casapark com entrada pela Livraria da Travessa.

O talk “Sexualidade feminina no século XXI” acontece na esteira do lançamento do filme “Boa sorte, Leo Grande”, da diretora britânica Sophie Hyde, com Emma Thompson e Daryl McCormack no elenco, que estava em cartaz no Espaço Itaú de Cinema do Casapark. No filme, Nancy (Emma Thompson) é uma mulher viúva de 55 anos, que esteve com um único homem em toda a sua vida. Esta professora de religião sempre ensinou às garotas como se darem valor para serem respeitadas. Agora, ela quer descobrir o que o sexo tem a oferecer, e talvez conquistar o seu primeiro orgasmo e contrata o garoto de programa Leo Grande (Darryl McCormack).

Segundo Priscila Pires, o talk no Espaço Casa abordará o conceito de sexualidade em uma conversa sobre o ciclo de resposta sexual, o desejo, a excitação, o orgasmo e o relaxamento. “O filme “Boa sorte, Leo Grande”, trata de forma bem bacana a questão da autoestima, que é um tema importante para iniciar a discussão. Uma mulher tem autoestima baixa ou alta de acordo com aquilo que ela pensa sobre ela mesma e diante do cenário em que ela vive, aquilo que ela dá permissão. O filme traz a história dela com o marido e com o garoto de programa que desperta nela a mulher que sempre esteve dentro dela, mas que ela não lhe deu acesso”, comenta. “Quando digo que vou falar da sexualidade feminina no século 21 é porque hoje a mulher já tem essa “autorização” para se tocar para se conhecer por mais que a maioria de nós não consiga. Minha mensagem na conversa será no sentido de convidar a uma reflexão para que essa mulher deixe o interior dela desabrochar”, diz.

Ao abordar a ciclicidade, a terapeuta lembra que a vida é feita de momentos, nascer, viver e morrer e a mulher é cíclica assim como a natureza é cíclica. “Vou trazer um pouco sobre essas fases da mulher, de quando começa a mudança do nosso corpo desde a menarca que é a primeira menstruação até a menopausa quando ocorre a última menstruação. Essas reflexões trarão para quem estiver assistindo um novo olhar sobre a sexualidade e sobre sexo”, completa a terapeuta.