Celebridades Moda, tecnologia e sustentabilidade: 10 fatos que marcaram a década A década está chegando ao fim. De 2010 a 2019 diversos fatos marcaram a moda, a tecnologia e a sustentabilidade. Separamos alguns para você relembrar: 1 – A CRIAÇÃO DO INSTAGRAM Ele apareceu na App Store da Apple no dia 6 de outubro de 2010. Rapidamente, se tornou uma das maiores comunidades fashion do globo, com a proposta sexy de uma plataforma de natureza visual com experiência descomplicada: uma janela para a exposição do corpo vestido (o corpo desnudo, afinal, já estava mais do que banalizado on-line). Em 2016, o aplicativo passou ser orientado por um algoritmo, abandonando a ordem cronológica de postagens do feed – movimento que passou a fazer a seleção robótica do que é mais relevante para cada usuário, entregando a ele o que, discutivelmente, seria de seu maior interesse. 2 – A ÚLTIMA PASSARELA DE GISELE Após 20 anos de carreira, a última das supermodels faz seu último desfile em 2015 durante o SPFW pela Colcci. Para surpresa de muitos, a über Gisele Bündchen foi a escolhida para representar, na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos Rio 2016, a Garota de Ipanema. E nesta noite, interpretando Helô Pinheiro, musa inspiradora da canção de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, a modelo encarou a maior passarela de sua vida: os 105 metros do campo do Maracanã. E diante do maior público que já presenciou. Cerca de 60 mil pessoas nas arquibancadas e mais 3 bilhões assistindo pela TV ao redor do mundo. 3 – O RETORNO DE HEDI SLIMANE Em 2012, após vários anos exercendo os seus talentos como fotógrafo, Hedi Slimane assumiu a direção criativa da Yves Saint Laurent com toda a liberdade para reinventar todas as lojas e a imagem da marca mundo a fora. Após um forte crescimento de vendas, uma saída tumultuada e um processo milionário ganho contra a marca, Slimane volta aos holofotes em 2018 sendo nomeado diretor criativo da Celine. 4 – AMAZÔNIA EM CHAMAS LEVANTA QUESTÕES SOBRE PRODUÇÃO DE MODA A floresta Amazônica é um tesouro mundial, abundante em vida com rica biodiversidade e conhecida como pulmão da humanidade, porém este ano assistimos a floresta pegar fogo por motivos de interesses econômicos. E o que a moda e o consumo têm a ver com este acontecimento? Muito! A floresta está ameaçada principalmente por motivos que fazem parte do nosso cotidiano, a produção de gado (somada ao cultivo de soja para alimentar rebanhos bovinos) é o principal motivo de desmatamento, então é essencial repensar sobre a procedência, uso e consumo do couro na moda. 5 – NEGROS NAS DIREÇÕES CRIATIVAS A entrada de Olivier Rousteing na direção criativa da Balmain em 2011, aos 25 anos. Foi o primeiro estilista de ascendência negra (e também um dos mais jovens) a assumir esse posto no mercado de luxo. Em 2018, Virgil Abloh dono da marca de streetwear Off-White, foi nomeado diretor artístico de moda masculina da Louis Vuitton, mostrando pela primeira vez um profissional negro e sem educação formal em moda a ocupar este cargo. 6 – FIM DOS DESFILES DA VICTORIA’S SECRET Nos últimos cinco anos, a busca por diversidade fez com que o luxo, tradicionalmente elitista e sem espaço para corpos não-magros, mudasse e fosse obrigado a se adaptar às exigências de uma nova geração de consumidores. Em 2019, a marca Victoria’s Secret marcou para sempre a sua história com o fim de seus desfiles, demonstrando a inflexibilidade da marca em se adaptar aos novos tempos. 7 – NOVA ATIVISTA AMBIENTAL A ativista sueca Greta Thunberg disse em seu emocionante discurso na ONU: “O mundo está acordando e a mudança está chegando, quer você goste ou não”. Ela mobilizou milhares de jovens ao redor do mundo que estão cada vez mais se engajando nas pautas que envolvem Mudanças Climáticas, reforçando que o setor da moda, da produção ao consumo, faz parte do problema e agora necessita ter pressa para ser parte da solução. 8 – SEE NOW, BUY NOW Dois anos atrás, o assunto “see now, buy now” tomou a moda durante uma temporada de New York Fashion Week. O pensamento era: com a ampla divulgação que os desfiles hoje recebem por conta das redes sociais, não fazia mais sentido que o consumidor esperasse seis meses para encontrar tais peças na loja. As tendências acabavam chegando antes nas redes de fast-fashion – e, ao finalmente desembarcarem nos endereços das grifes que as haviam criado, pareciam velhas. No Brasil, o SPFW foi pioneiro em adotá-lo como formato oficial, que valeu para as duas edições de 2017. A mudança, no entanto, exigia uma boa dose de programação das marcas: as coleções ainda teriam que ficar prontas com a mesma antecedência anterior, para acomodar o timing das vendas para o atacado – e o desfile ficaria “engavetado” até a véspera das peças desembarcarem nas lojas. De lá pra cá, o SPFW agora permite que cada marca desfile o que fizer mais sentido para si – seja um “see now, buy now” da estação ou a coleção da próxima. 9 – MORRE KARL LAGERFELD A morte de Karl Lagerfeld em fevereiro de 2019 marcou não só a década, mas seus 36 anos na Chanel. Lagerfeld começou seu trabalho na moda como freelance em 1964 para casa de moda francesa Chloé. Em 1970, também iniciou uma colaboração para a Curiel. Anos depois, entrou com um projeto ao lado da marca italiana Fendi. Na mesma época, também trabalhou como figurinista para produções teatrais. O designer de moda foi nomeado diretor artístico pelo conjunto de suas coleções de alta costura, prêt-à-porter e acessórios da casa Chanel em 1983. Karl foi responsável por rejuvenescer a maison francesa em um dos primeiros e mais bem sucedidos revivals da indústria da moda contemporânea, impulsionando a grife da quase obscuridade para o topo do luxo internacional. O kaiser reinventou os códigos de Gabrielle Chanel: a jaqueta e o terno, o little black dress, os preciosos tweeds, o sapato bicolor, as bolsas de matelassê, as pérolas e as joias. Sobre Gabrielle, ele disse: “Meu trabalho não é fazer o que ela fez, mas o que ela teria feito. O bom é que ‘Chanel’ é uma ideia que você pode adaptar de muitas formas.” A maison também lamentou sua morte: “a Chanel oferece aos seus familiares e amigos as mais profundas condolências”, disse a maison em comunicado oficial. 10 – ÍCONE FASHIONISTA DE 2019 O maior ícone de estilo de 2019, porém, não brincou com grandes tendências, não experimentou novas cores, não deu a dica de novas silhuetas. Bastou, na verdade, um simples sutiã de cashmere para que todos notassem que Katie Holmes é, atualmente, a dona do guarda-roupa mais invejado de Hollywood. A moda vive um momento de total escapismo, pulsando na contramão do minimalismo cool. Mas em meio a muitos babados, brilhos, cores elétricas e exageros deliciosos que nos fazem suspirar e sonhar em sair com looks de passarelas pelas ruas, Katie Holmes soube mostrar toda a sedução de um closet conciso, esperto, feito para o dia a dia de absolutamente qualquer mulher. Seu armário é repleto de bons tecidos, peças de alfaiataria com cortes impecáveis – tudo em tons clássicos. Fotos: Getty Images/Divulgação Facebook Comments Hendy Miranda Compartilhar AnteriorRéveillon do BierFass Lago vai agitar o Pontão com festa all inclusive PróximoRéveillon no BeachClub Penareia já começou em São Miguel do Gostoso 27/12/2019