Entrevistas Leonardo Sanchez, megaempresário do Grupo NC, detentor da EMS Farmacêutica, pilota a vida para estar à frente do tempo e ultrapassar o mercado Com inovação no DNA, Leonardo Sanchez é a 3ª geração da família que criou um dos maiores conglomerados econômicos do país, o Grupo NC, detentor da EMS Farmacêutica, Legrand e Under Skin. Responsável pelo setor de novos negócios do grupo, o empresário virou piloto da Porsche Cup e da Stock Light Paralelamente ao começo da carreira nas pistas, como piloto da Porsche Cup e Stock Light, em 2018, Leonardo Sanchez já acumula muita experiência como megaempresário na arte de pisar no acelerador e investir em algo realmente inovador. Quando decide apostar em uma nova empresa ou um novo composto na área farmacêutica, Leonardo sabe quando é o momento ideal de pisar na embreagem, trocar de marcha e ultrapassar a concorrência do mercado. Aos 34 anos, o empresário atua com agressividade no mercado brasileiro e internacional ao descobrir novas oportunidades e negócios para o Grupo NC, um dos maiores conglomerados econômicos do país e detentor de empresas do porte de EMS Farmacêutica, Legrand, Germed e mais recentemente Under Skin – nova empresa do Grupo NC, um dos 180 maiores conglomerados econômicos do País, apresenta ao Brasil mais uma linha de dermocosméticos de última geração em Skin Care High Performance. Desenvolvidas pelo laboratório Italiano Monteresearch®, com ampla experiência em pesquisas e patentes, e contando com as melhores matérias-primas disponíveis atualmente (e em combinações exclusivas), as luxuosas coleções U.SK Cleaning & Toning, U.SK Revitalizing, U.SK Anti-Aging, U.SK Protecting e U.SK Anti-Acne garantem a beleza da pele através da higienização, hidratação, revitalização e proteção profundas. “Meu ramo de atuação é relacionado às inovações: na área de medicamentos, tanto de produtos que não existem quanto daqueles que possam ter novidades incrementais ou radicais; no Grupo NC, estou no Private Equity, uma área que foi reativada para investimentos em novos negócios”, afirma Leonardo Sanchez, que faz parte do conselho de administração do grupo. “Portanto, meu papel é sempre estar à frente do tempo. E eu me cobro muito em relação a isso”, completa o empresário. Fundador da Under Skin, Leonardo Sanchez, ano a ano, vê o faturamento da empresa decolar na medida em que a aceitação dos dermatologistas e do mercado acelera; além disso, seus produtos já embarcam em novos mercados (já são comercializados nos Estados Unidos e devem entrar na Europa em breve). “A U.SK é inteiramente inovação, com produtos que utilizam tecnologia de ponta em luxuosas coleções anti-idade. Nos próximos dois anos, a marca chegará ao faturamento de US$ 100 milhões”, diz ele, que mantém uma ligação sentimental com a marca. “Todas as empresas eu vejo como negócio, mas a Under Skin eu enxergo como filha”, conta. Na verdade, a marca é a concretização de um sonho antigo de sua mãe, Nanci, e o administrador de empresas começou cedo na expectativa de torná-lo realidade. Aos 16 anos, trabalhava lavando os tubos de ensaio no laboratório da família e passou por diversas áreas das empresas para ter uma visão mais abrangente dos negócios que herdaria. Após a morte de Nanci, em 2009, Leonardo resolveu pesquisar a fundo a ideia da mãe e foi até a França visitar o industrial Pierre Fabre, especialista na área e hoje já falecido. O assunto ficou adormecido até o momento em que Leonardo, já à frente da área de planejamento estratégico, foi incumbido da tarefa de trazer novos e rentáveis negócios, além da área de medicamentos, ao Grupo NC. “Sou a terceira geração da família. Meu avô criou o similar; meu tio, o genérico; e eu precisava criar alguma coisa de peso. Foi então que resolvi apostar no dermocosmético”, afirma. Hoje, a Under Skin encara de frente a concorrência com gigantes do mercado nacional e internacional. Com investimento inicial de R$ 35 milhões para criar uma nova frente de negócios, Under Skin tem sua sede em Hortolândia (SP) e centro de pesquisa conduzido pelo laboratório milanês Monteresearch, com experiência em pesquisas e patentes. Sempre um passo à frente, o empresário não mede esforços para adiantar tendências de mercado e trouxe para a marca o conceito dos alimentos nutracêuticos. O primeiro deles foi a molécula de silício patenteada e que está sendo vendida com exclusividade no Brasil com o produto Neosil, da Medical Doctor (uma subdivisão da U.SK Dermatology), destinado a acelerar o crescimento capilar, também com alta aceitação pelos dermatologistas – que já prescrevem o produto. “Estamos fazendo investimento de R$ 1,5 milhão só para o estudo clínico do Neosil. Nós já temos a comprovação científica dos ativos, mas preferimos fazer nosso próprio estudo clínico”, afirma o empresário. “A Under Skin será referência em inovação antienvelhecimento com produtos de tratamento de alta concentração e performance”, completa. Recentemente, a U.SK Dermatology conseguiu aprovação da ANVISA e em breve entrará fortemente no mercado de tratamento para acne com dermocosméticos (pela Under Skin) e medicamentos tópicos (pela Medical Doctor). Além dos sucessos que vem colhendo na U.SK, Leonardo é responsável pelo centro de pesquisa do grupo, que lançou dois nutracêuticos “blockbusters”: Condres (colágeno não hidrolisado que contribui para a saúde dos ossos, articulações e formação de fibras) e Fixare (suplemento composto por cálcio, vitamina D3 e vitamina K2 importantes no desenvolvimento e na manutenção dos ossos), ambos da EMS prescrição e que trouxeram faturamento de R$ 120 milhões no ano passado. Mas o empresário expandirá suas áreas de atuação, com o desenvolvimento de sistemas farmacêuticos e a criação da agência de marketing de influência sob medida Mind. “Ela intermedia relações entre marca e influenciador digital, além de indicar o influencer ideal para cada marca de acordo com o tipo de atuação, alcance, número de cliques e menções”, afirma o empresário. “Quero me envolver mais na campanha dos clientes, pois já tenho essa bagagem empresarial e tenho uma noção do que pode impactar”, enfatiza. Com relação ao futuro do país, o empresário está sem medo, da mesma forma que entra em uma pista de corrida. “Já treinei muay thai (boxe tailandês) e isso me ajudou muito a entender que você não pode ter medo, até porque se o adversário vier para cima e você não souber o que fazer, você cai”, diz. “Então eu acredito que os empresários brasileiros estão otimistas e iniciou-se uma onda de contratação pelo otimismo. O Brasil é um país muito grande, muito forte na parte de commodities principalmente; o mundo precisa de alimento e o agronegócio nos últimos anos no Brasil está avançando e crescendo muito em produtividade. A produtividade industrial nem de longe tem acompanhado o agronegócio. Mas meu papel nisso tudo, o que eu julgo importante para o país é a inovação. O que um país tem de patrimônio e tesouro são as inovações”, conta. Segundo ele, a receita do sucesso é ver toda parte de desenvolvimento de algum produto, medicamento, dermocosmético, a parte digital, de saúde, como sendo um produto de exportação, com inovação. “Se todo empresário pensasse nisso, além de vender internamente, comercializar externamente um produto com inovação, também acredito que provavelmente teríamos um ganho enorme para o país”, diz. Treinamentos Acordando às 5h30 e treinando seis horas por semana na academia, entre musculação e corrida, e mais seis horas no simulador de corrida, Leonardo Sanchez teve a rotina modificada para conseguir se dar bem nas pistas – afinal, ele fez investimentos próximos a R$ 3 milhões para participar da Porsche Cup e Stock Light. A alimentação foi modificada, com a introdução de mais saladas e legumes, enquanto a fritura, o refrigerante e o álcool ficam de fora. “No caso da suplementação eu tomo o Condres, para prevenção da artrite e artrose, já que eu tenho probabilidade de 70% de desenvolver essa doença segundo teste genético”, diz o empresário. Leonardo conta que sua experiência como empresário favoreceu sua estreia nas pistas, então, assumir um carro a 240 km/h não assusta. “O trabalho em equipe, a capacidade de gestão e o foco no alto rendimento são coisas que eu levo da minha experiência profissional para as corridas. E tem dado certo. Meus colegas da equipe MRF Racing/EMS Farmacêutica dizem que eu ‘pego’ as coisas rápido”, conta. A equipe conta com mais três pilotos e 22 pessoas para dar suporte. Leonardo Sanchez também vê nas pistas uma oportunidade de lidar melhor com a frustração do mundo corporativo. “Nas corridas, você vê o resultado das coisas mais rápido: aqui no ambiente corporativo, você tem uma ideia, desenvolve, manda registrar. Então o tempo em que você vê resultado na sua gestão é muito demorado e pode ser que ela dê resultado ou não. E no caso do automobilismo você vê o resultado das suas ações muito mais rápido”, compara. Mas ele não hesita: é mais fácil pilotar a 240km/h. “No automobilismo, pelo menos, temos regras claras dentro do que se pode ou não fazer em termos de equipes. No caso das empresas no Brasil, ao mesmo tempo em que esse ambiente é muito regulado pelo governo, ele tem muitas variáveis, então você não sabe o quanto de imposto tem que pagar, por exemplo”, finaliza o empresário. Fotos: Divulgação Facebook Comments Hendy Miranda Compartilhar AnteriorUrban Arts lança livro comemorativo de 10 anos em noite animada PróximoQuadra recebeu time de influenciadores do Conexão Capital no lançamento do mobiliário italiano Magis 27/09/2019