Saúde com Estilo Em tempos de pandemia, a pele ganha um novo inimigo: Blue light ou luz azul O dermatologista Dr. André Moreira alerta sobre os raios emitidos por smartphones e monitores de computadores Com a pandemia, o tempo dos usuários conectados à internet quase dobrou e gerou um sinal de alerta: os danos provocados pela blue light, ou luz azul, muitas vezes irreparáveis. E a proteção contra os raios UVA e UVB, já amplamente conhecida para minimizar os efeitos do sol, calor e da luz, não é suficiente para proteger a pele de um novo inimigo ao alcance de nossas mãos e olhos. De acordo com o médico dermatologista André Moreira, presente nos smartphones e monitores de computadores, a luz azul tem demonstrado potencial de penetrar nas camadas mais profundas da pele, aumentando os radicais livres e acelerando o processo de envelhecimento. Além disso, a blue light também estimula as células responsáveis por produzir pigmento piorando condições como melasma. “O resultado destes efeitos é a aceleração do envelhecimento, evidenciando rugas e manchas. A luz azul também altera o ciclo circadiano das células da pele, que representa a alternância entre os períodos em que a célula está ativa e o momento que ela “repousa”. Ou seja: quando as células da pele ficam expostas à luz azul elas não “repousam”, piorando o processo de oxidação e envelhecimento”, explica o Dr. André Moreira. Apesar destes malefícios, a luz azul é utilizada no tratamento de doenças inflamatórias da pele como a acne, porém é muito importante avaliar a relação risco-benefício. Para se proteger, é interessante utilizar os smartphones em modo noturno. Alguns já vêm, inclusive, com a opção de filtro da luz azul. Uso de protetor solar dentro e fora de casa é primordial. Lembrando que ele precisa ser reaplicado pelo menos três vezes ao dia. Uso de produtos antioxidades da pele, como a vitamina c, também é recomendado. Ter um estilo de vida saudável e o sono adequado, além dos procedimentos no consultório do dermatologista como peeling, laser rejuvenescedor e bioestimuladores de colágeno são outros fatores fundamentais para combater os efeitos negativos da luz azul. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorAeroporto de Brasília fecha 2020 como o 2º mais movimentado do país PróximoCovid-19: governador Ibaneis Rocha anunciou 100 novos leitos na capital 26/02/2021