Satélite DF COVID-19: Governo de Brasília amplia isolamento social até 3 de maio. Veja o que abre e fecha no DF. O decreto 40.583 permite comércio de alimentos em feiras e funcionamento de clínicas médicas. Aulas em escolas e faculdades só em junho. O decreto vale a partir de hoje com exceção das feiras que começarão a funcionar no dia 6 O isolamento social no Distrito Federal será prorrogado até o dia 3 de maio. A decisão consta de decreto do governador Ibaneis Rocha publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (1º). Segundo o chefe do Executivo, a medida visa conter a proliferação de casos de Covid-19, já que há uma previsão oficial do Ministério da Saúde de um pico nacional do número de novos registros em meados de abril. “No momento, o que temos para tratar a população do Distrito Federal é o isolamento social. Essa foi a medida adotada nos países onde as coisas deram certo”, avaliou Ibaneis. A restrição no fluxo de pessoas nas ruas será ampliada também para escolas, faculdades e universidades. Neste caso, o governo optou por estender o fechamento dos estabelecimentos educacionais até o dia 31 de maio. O novo decreto também flexibiliza o funcionamento do comércio destinado à alimentação e serviços essenciais. Os restaurantes e lanchonetes continuam atendendo apenas por serviços de delivery. Supermercados, padarias e lojas de conveniência podem comercializar seus produtos normalmente, vedado o consumo no interior dos estabelecimentos. A grande novidade é para as feiras permanentes, que poderão reabrir a partir do dia 6 de abril para venda exclusiva de produtos alimentícios. “A gente tem de ir fazendo isto aos poucos, liberando alguns setores e reavaliando a cada momento as medidas”, destacou o governador Ibaneis. Na avaliação dele, a quarentena está surtindo resultados muito positivos. “Agradecemos à população pela compreensão por todo o momento. Tenho certeza de que, seguindo nesse isolamento, vamos conseguir ultrapassar o segundo ciclo da doença com mais segurança”, concluiu. Atividades suspensas até o dia 3 de maio: – Eventos de qualquer natureza, que exijam licença do poder público; – Eventos esportivos; – Cinema e teatro; – Academias; – Museus; – Zoológico; – Parques recreativos, urbanos e vivenciais; – Boates e casas noturnas; – Shopping centeres; – Igrejas; – Bares e restaurantes (permitido apenas delivery); – Salões de beleza; – Foodtrucks; – Comércio ambulante em geral. Funcionamento permitido, atendendo às orientações sanitárias: – Feiras permanentes e populares apenas para venda de produtos alimentícios; – Clínicas médicas, laboratórios, consultórios e famárcias; – Clínicas veterinárias, petshops e lojas de medicamentos veterinários; – Supermercados, mercearias, hortifrutigranjeiros, açougues, peixarias, comércio de produtos naturais, comércio de venda de suplementos e formulas alimentares; – Lojas de material de construção; – Postos de combustível; – Comércio do segmento de veículos automotores; – Empresas de tecnologia, exceto lojas de equipamentos e suprimentos de informática; – Empresas envolvidas no combate à pandemia do novo coronavírus e/ou à dengue; – Funerárias e serviços relacionados; – lotéricas e correspondente bancários. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem sido pioneiro na adoção de medidas para combater a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) no Brasil – ações que têm como base estudos e dados locais e internacionais. Na capital, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) tem atuado na junção dessas informações para alimentar e nortear as medidas do Executivo. “O governador acertou com a antecipação das medidas de isolamento. Elas têm surtido efeito, e vejam que hoje, felizmente, não temos o mesmo quadro de infecções de outras cidades, em que os casos se multiplicaram em poucos dias”, afirma o presidente da Codeplan, Jean Lima. Ele destaca que o governo monitora o fluxo de pessoas no transporte coletivo e nas ruas, a atuação das unidades de saúde e os impactos sociais e econômicos – além de trabalhar com projeções de casos futuros para adquirir insumos e equipamentos de saúde. Fotos: Renato Alves Via Agência Brasília Facebook Comments Redação Compartilhar Anterior"Estudos não conseguem fazer uma relação direta e convincente entre a deficiência da vitamina D e o Covid-19", Clayton Camargos PróximoDeborah Secco estrela campanha do novo mocassim da Arezzo 02/04/2020