Décor CASACOR Brasília: ambiente do Studio Gontijo Arquitetura e Interiores celebra os 50 anos do álbum Elis & Tom O loft desenvolvido pelo trio do escritório também é uma homenagem aos filhos das arquitetas; o espaço pode ser visitado até 16 de outubro na Arena BRB Mané Garrincha Uma combinação de fatores inspirou o projeto do Loft Tom & Elis desenvolvido por Gabriela Gontijo, Mariana Hummel e Jade Ávila, do Studio Gontijo Arquitetura e Interiores, para a CASACOR Brasília 2024. O ambiente de 120 m² presta homenagem aos 50 anos do disco Elis & Tom, da cantora Elis Regina e do maestro Antônio Carlos Jobim, e também aos filhos das arquitetas batizados com os mesmos nomes dos artistas: Tom, filho de Gabi Gontijo, e Elis, filha de Mari Hummel. Cores e pigmentações mais sóbrias foram escolhidas para compor o ambiente, em uma proposta bastante diferenciada dos trabalhos até então desenvolvidos pelo escritório de arquitetura. Os tons mais escuros possibilitam uma maior sensação de aconchego e proporcionam dramaticidade ao espaço. O vinílico no teto na cor angelim e o paisagismo, concebido pelos arquitetos Gabriel Domingues de Sousa e Bárbara Oliveira Queiroz, servem de contraste à atmosfera mais melancólica do ambiente. “O projeto remete a itens cotidianos que devem ser valorizados e preservados para que a reflexão sobre o agora seja embasada na experiência do passado e otimizada para um futuro melhor”, afirma o trio, fazendo referência o tema da 32ª edição da CASACOR Brasília, “De presente, o agora”, premissa de que seremos ancestrais de futuras sociedades. Nesse sentido, foram utilizado mobiliários antigos (parte garimpados em antiquário, parte do acervo pessoal dos integrantes do escritório) como forma de exaltar o passado e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente. A valorização das plantas no jardim, que circunda todo o loft, também foi a forma que as arquitetas encontraram de imaginar um futuro mais sustentável para Tom e Elis, crianças que inspiraram o espaço, daqui a 30 anos. Vale destacar que boa parte dos objetos e adornos do ambiente trazem referências trechos da letra da música “Águas de Março”, cuja metáfora central é tomada como imagem da passagem da vida cotidiana, seu moto contínuo e sua inevitável progressão como as chuvas do fim de março, que marcam o final do verão. A letra aproxima a imagem da “água” a uma “promessa de vida”, símbolo da renovação. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorCASACOR Brasília promove lançamento da sexta edição de 'A Grande Beleza - Sensações', de Pedro Ariel Santana PróximoExposição: Lord Perfumaria ParkShopping recebe peças icônicas de Paco Rabanne 27/09/2024