Artista brasiliense ilustra projeto de disco indicado ao Grammy Latino

Cris Gomes, que foi convidado para dar aula em uma das escolas de artes mais importantes do país, também prepara um quadrinho de suspense e seu primeiro livro infantil

O ilustrador e artista visual Cris Gomes viu seus projetos criativos chegarem ainda mais longe em 2020, quando colaborou com o projeto gráfico de um disco indicado ao Grammy Latino. Ilustração e música se conectaram para dar vida ao projeto musical do rapper Rapadura, que viveu grande parte de sua vida em Brasília, onde fez carreira. Além disso, Cristiano atualmente é professor na Quanta Academia de Artes e prepara seu primeiro livro infantil, em parceria com a escritora Isabella de Andrade.

“Minha meta é seguir criando histórias que querem se tornar vivas, desenvolvendo, através dos traços, a inspiração que aprendi a trabalhar no papel em branco”, afirma o ilustrador. Atualmente, o objetivo do artista é mergulhar de vez no universo da ilustração para livros infantis, sua grande paixão.

O trabalho com os desenhos já levou o artista para lugares incríveis e bem diversos. “Trabalhei como ilustrador para jornais (como o Correio Braziliense, Metrópoles, Jornal do Brasil e Jornal de Brasília), para revistas, publicidade e livros didáticos”, conta. Além disso, ele também ilustrou uma obra literária da Editora Patuá, publicada em 2019, mesmo ano em que se mudou para São Paulo para ficar ainda mais perto do espaço criativo que escolheu experimentar.

Vale lembrar que a Quanta Academia de Artes, escola em que atualmente ele é professor de ilustração, é uma das mais importantes do país na sua área. Além do primeiro livro infantil ilustrado, Cris Gomes está produzindo a primeira parte de um quadrinho chamado Parque da Colina, que conta histórias um tanto assustadoras, sempre com um toque de fantasia, inspiradas na infância que viveu em um bairro pequeno e cercado de mato numa cidade do interior de Goiás.

Nessa época, ainda criança, o ilustrador começou a consumir tudo o que se relacionasse com desenhos e passava horas praticando e criando seus próprios universos no papel. Ali ele entendeu que poderia ser aquela pessoa que começava a se desenhar entre a ponta do lápis.

E como teve início essa trajetória artística?

Foi lá, nesse interior perdido de Goiás, que decidi que queria ser artista. Viver de arte era um objetivo difícil de explicar aos meus pais. Minha mãe, que não teve a oportunidade de estudar, incentivava da maneira que podia, me trazendo quadrinhos que os filhos da sua patroa não queriam mais. Eram grandes tesouros e me despertaram para outro universo.

Qual foi o seu primeiro trabalho na área?

No fim da adolescência vi um anúncio para jornalista em um pequeno jornal. Fui com o meu portfólio embaixo do braço e esperei que todos os candidatos fizessem as entrevistas. Quando chegou a minha vez, expliquei ao editor que eu não era jornalista, mas um artista, e poderia ajudar na produção criativa do jornal. Ele gostou do meu trabalho e mais ainda da minha atitude. Foi assim que consegui o meu primeiro trabalho como ilustrador.

Cris Gomes

Conheça o portfólio online do Ilustrador: crisgomes.com
Instagram: @cris.gomes.art