Saúde com Estilo Academias são serviços essenciais para a saúde durante a pandemia? Conversamos com a empresária Itana Habka e o nutricionista Clayton Camargos Praticar atividade física é ideal para manter sua saúde em dia, correto? Nos últimos anos ela vem sendo associada com a diminuição da incidência de doenças como câncer, entre outras. Agora, pesquisadores americanos estão sugerindo que exercício físico pode impedir o desenvolvimento da SARA (Síndrome da Angústia Respiratória Aguda), caracterizada pela falta de ar, respiração rápida, tosse, fraqueza muscular e uma das piores complicações do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Segundo o estudo da Universidade de Virginia, a prática de exercícios físicos eleva a produção da enzima superóxido dismutase (EcSOD), produzida pelos músculos e associada à proteção do sistema cardiorrespiratório. A baixa concentração aumenta o risco para doenças como pneumonia ou enfermidades crônicas respiratórias. Além disso, também sobe a chance de ocorrência de isquemia cardíaca (derivada da obstrução do fluxo sanguíneo) e falhas nos rins. O retorno das academias de ginástica no ano passado durante a quarentena e agora, em pleno lockdown – a partir de segunda-feira (08), trouxe também de volta as discussões sobre a importância das atividades físicas como forma de prevenção às complicações causadas durante a infecção pelo vírus Sars-Cov-2. Pacientes que evoluem de forma mais grave são do grupo de risco como diabéticos, hipertensos, obesos entre outros. Quando faz atividades físicas, melhora a capacidade pulmonar. Além dos benefícios para o corpo, se exercitar também pode trazer ajuda na saúde mental. Durante a pandemia é comum o aumento da ansiedade e agravamento de quadros clínicos ligados a saúde mental. “As academias são essenciais para a saúde da população durante a pandemia. Sabemos que a atividade física previne todas as doenças, melhora a imunidade e principalmente cuida da nossa saúde mental. Além disso, estudos relacionados a covid 19 mostraram inclusive que a atividade física diminui em 34% as hospitalizações de pessoas que tiveram a covid. Estávamos esperançosos pelo decreto que saiu hoje para a reabertura das academias nesta segunda-feira. Enquanto a Acuas Fitness estava parada, criamos uma programação de aulas on-line e no Parque da Cidade para nos mantermos ativos com todos os cuidados determinados pela OMS, distanciamento de 2 metros entre os alunos, número reduzidos de pessoas, todos de máscaras cobrindo nariz e boca, sem contato físico e sem compartilhamento de material”, revelou Itana Habka, sócia-proprietária das unidades Acuas Finess no Distrito Federal. O nutricionista Dr. Clayton Camargos, da Clínica Metafíscisos, também apoia que os exercícios físicos sejam praticados em academias com toda a segurança. E um serviço essencial à medida que se torna estratégico para promoção da saúde e prevenção de doenças, pois oferece condições do organismo se tornar mais saudável e se proteger com melhor competência de doenças oportunistas, como, por exemplo, a Covid-19. Em uma de suas publicações nesta semana nas redes sociais, Clayton aponta três estudos que demonstram a associação do exercício físico e proteção ao sistema imune à Covid-19, bem como a baixa conexão de centros de esportes e academias com a contaminação e transmissão da infecção: O 1º estudo, publicado no periódico científico Neuroimmunomodulation, aponta que o exercício físico pode regular a linfocitopenia e tempestade de citocinas repercutidas pela Sars-Cov-2. A 2ª a investigação, da International Health Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), em plataforma multicêntrica, realizado em 03 continentes, demonstra, por exemplo, que as academias foram responsáveis por apenas 0,5% das infecções em San Diego, na Califórnia. Estabelecimentos como escritórios, restaurantes e lojas oferecem mais riscos com 34,3%, 10,1% e 08%, nessa ordem. A mesma entidade aponta que na Inglaterra as academias receberam 08 milhões de pessoas em 03 semanas de agosto, e relataram apenas 17 casos de Covid-19. A 3a pesquisa, o SafeActive, em curso pela Sheffield Hallan University, no Reino Unido, analisou 62 milhões de visitas às academias feitas em 17 países da Europa. As conclusões preliminares identificaram apenas 487 casos de pessoas contaminadas pelo novo Coronavírus, o equivalente a 0,78 a cada 100.000 pessoas. “Em suma, o exercício físico frequente pode ajudar a diminuir a gravidade da Covid-19 e, além disso, auxiliar psicologicamente os pacientes nos casos de reabilitação pós infecção, além de inúmeros benefícios que se estendem em ganhos de anos de vida com qualidade exaustivamente consagrados pela ciência desde o século passado. Portanto, é fundamental que o governo distrital faça uma revisão crítica da suspensão das atividades de academias e centros esportivos, incluindo-os como atividades essenciais, considerando a repercussão em termos de saúde coletiva e, sobretudo, sua relação como agente prevenível à pandemia”, disse Clayton Camargos. Facebook Comments Hendy Miranda Compartilhar AnteriorMFW: Gigi Hadid desfila para Versace após cinco meses do nascimento de Khai Próximo"Agenda Planner é organização de vida." Carolina Frota Campelo produz personalizadas e fala sobre seu novo empreendimento 05/03/2021