Bem-Estar A volta ao trabalho pós-pandemia: o que você deve esperar? Não é exagero algum afirmar que a pandemia de Covid-19 trouxe profundas mudanças na sociedade mundial, principalmente no que diz respeito aos cuidados para com a saúde e os hábitos sociais. No âmbito profissional também foram notadas significativas mudanças, as quais inevitavelmente alimentam um questionamento que deve ser debatido por todos nós: como será o trabalho pós-pandemia? Neste contexto, para responder a essa e outras perguntas sobre os impactos da Covid-19 nas relações profissionais, a Sharecare, empresa líder mundial na combinação de saúde digital com gestão de saúde integrada, preparou um conteúdo abordando o que as empresas passaram a fazer de diferente em 2020 e o que devemos esperar para o futuro. Readequações profissionais Com a necessidade de reduzir o número de infectados e, dessa forma, desacelerar o crescimento da pandemia no país, no final do primeiro trimestre de 2020 o Brasil deu início ao que muitos chamaram de quarentena. Esse fato praticamente obrigou uma série de empresas a reinventarem seu plano de negócios, já que a recomendação era que todos ficassem em casa. Foi então que o home office e consequentemente a digitalização dos serviços ganhou um notável espaço entre as empresas, levando assim a modificações que até então eram impensáveis por grande parte do mercado de trabalho. Para termos uma ideia do tamanho desse impacto, quase metade das empresas adotou a prática do home office no Brasil durante o período da pandemia, sendo o ramo de serviços hospitalares o setor que mais aderiu a esse movimento, atribuindo o trabalho remoto para cerca de 53% de todos os seus colaboradores. Perspectivas para a volta do trabalho presencial Como há setores da economia para os quais tanto o home office quanto a digitalização dos serviços são impraticáveis (principalmente a indústria), o movimento de volta ao trabalho presencial tornou-se realidade para muitas empresas. Entretanto, como a pandemia ainda não passou, o ideal é que o retorno dessas atividades presenciais seja acompanhado por um conjunto de medidas de segurança, as quais destacamos a seguir. Flexibilização de horários Por se tratar de um vírus de fácil contágio, evitar aglomerações continua sendo uma boa medida de segurança, que pode ser muito bem adotada no meio empresarial a partir da adoção da flexibilização de horários. Com isso, é interessante a empresa negociar com os seus colaboradores horários alternativos de trabalho, de modo a montar uma escala que priorize o mínimo de funcionários juntos. Adoção de medidas preventivas É notório que a presença do vírus na sociedade impôs hábitos mais rígidos de higiene e de convivência social. Essa cultura preventiva pode ser estendida ao meio empresarial com a adoção de medidas simples. Disponibilização de álcool em gel Já está comprovado cientificamente que o álcool em gel, com grau alcoólico de 70%, é eficaz na prevenção do coronavírus. Assim, trata-se de um excelente desinfetante para as mãos, assim como para objetos e superfícies. Deste modo, é muito importante que as empresas disponibilizem para seus funcionários uma quantidade satisfatória de álcool em gel, distribuindo os frascos principalmente em locais como entrada, saída e banheiros. Rotina de limpeza Outro ponto que precisa ser destacado é a necessidade de aumentar a rotina de limpeza em todos os ambientes de trabalho da empresa. Isso inclui elevar a frequência com que os corrimãos, maçanetas e demais superfícies são devidamente desinfetados. Além disso, é válido ter atenção com a limpeza dos banheiros, já que esses ambientes são considerados por muitos especialistas como um local de risco maior quando não higienizados. Incentivar colaboradores doentes a ficar em casa É extremamente importante manter um diálogo aberto com todos os funcionários de maneira a deixá-los confortáveis. Dessa forma, eles saberão que não há problema em informar sobre algum problema de saúde. E, caso um colabore manifeste algum sintoma da Covid-19 ou tenha alguma suspeita em relação à doença, o ideal é incentivá-lo a permanecer em casa e retomar as atividades presenciais apenas após o período de afastamento apropriado. Atenção à saúde mental dos colaboradores Por mais que o isolamento social seja uma medida eficaz no combate ao coronavírus, ele pode acarretar impactos negativos na saúde mental das pessoas. As consequências de um isolamento tão prolongado ainda estão sendo estudadas no mundo inteiro. Considerando esse fator, a volta do trabalho presencial pós-pandemia levanta uma questão que exige muita atenção por parte das empresas e seus gestores: o monitoramento da saúde mental dos colaboradores. Essa preocupação é importante em razão de dois aspectos principais. O primeiro diz respeito à demonstração de zelo e consideração que a empresa tem pela sua equipe de trabalho, o que é fundamental. O outro ponto se associa com o fato de que colaboradores mais felizes são capazes de produzir mais. Ou seja, é imprescindível que as empresas garantam ambientes de trabalho cada vez mais seguros, projetados de forma a conciliar a produção profissional e a qualidade de vida dos funcionários. Engajamento da equipe Todas essas medidas de segurança são importantes e precisam ser consideradas por todas as empresas que voltarão a ter trabalhos presenciais. Entretanto, sem o devido engajamento de toda a equipe, essas ações preventivas muito provavelmente não serão eficazes, já que a conduta irresponsável de apenas um funcionário pode colocar em risco o trabalho e a segurança de todos. Para melhorar esse engajamento, é interessante promover ações dentro da empresa, como palestras, que visem conscientizar os colaboradores quanto à importância do seu papel na prevenção da saúde coletiva. Nessa ocasião, também é importante mostrar que o desafio somente será vencido com o trabalho em grupo. A volta do trabalho pós-pandemia é um assunto que requer uma atuação em conjunto, tanto por parte das empresas, quanto por parte dos colaboradores. Vale enfatizarmos ainda que todas essas medidas preventivas que destacamos não devem ser entendidas como um custo, mas sim como um investimento, visto que elas promovem a saúde, levando a uma otimização do custo do plano de saúde corporativo. 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