Sociedade Pavilhão Arco: grupo de arquitetura, design de interiores e engenharia civil celebra ambiente na CASACOR Brasília Projetado pelo escritório Três Arquitetura, o living mostra um conceito de espaço de convivência Um coquetel especial foi realizado no Pavilhão Arco, ambiente do Grupo Arco projetado pelo escritório Três Arquitetura na CASACOR Brasília. O ambiente é um living cuja metragem é uma das maiores da mostra. O evento teve a participação de quase 200 pessoas entre arquitetos, designers e empresários do segmento da arquitetura e construção civil, que se reuniram para comemorar o sucesso do espaço na maior mostra de decoração do país. Na noite da última terça-feira, 20/08, os convidados conheceram um ambiente que foge das convenções tradicionais com um novo conceito de espaço de convivência e ainda puderam ter a experiência de vivenciar cada detalhe do espaço, apresentado no decorrer do coquetel por Luciano Pena e Vinícius Alano, em conjunto com as associadas do grupo Arco. O Pavilhão Arco brindou os visitantes com uma arquitetura única, mostrando como uma edificação pode ser inovadora e sustentável, sem perder a funcionalidade, elegância, aconchego e conexão com os moradores, além de estabelecer novos padrões para o design contemporâneo. O intuito dos arquitetos foi criar um pavilhão com uma estrutura destacada e integrada, propícia para promover eventos e encontros. Este espaço foi projetado para provocar experiências únicas e incentivar o visitante a explorar diferentes direções e perspectivas, tudo dentro de uma arquitetura contemporânea marcante. Veja abaixo na galeria como foi a festa pelas lentes do fotógrafo Gilberto Cardoso: Grupo Arco na CASACOR Brasília O projeto chegou à maior mostra de decoração da América Latina provocando reflexões sobre trabalhar outras possibilidades em edificações na construção civil e na concepção da parte de interiores, refletindo diretamente a forma como se pode construir prezando pela essência, elegância, celeridade e preservação do meio ambiente. A preocupação com a sustentabilidade extrapola a especificação de materiais, incluindo um pensamento estratégico sobre o reuso de todos os elementos do projeto. Por isso, um dos pontos centrais do projeto é a sustentabilidade. Utilizando a técnica de Light Steel Frame, comum nos Estados Unidos mas ainda pouco explorada no Brasil, o Pavilhão Arco incorpora estruturas de aço em vez de alvenaria tradicional. Essa abordagem promove a economia de recursos naturais e financeiros, reduzindo o consumo de água e acelerando o processo construtivo. Além disso, o aço é compatível com diversos materiais, tornando a construção rápida e segura. Ao término da mostra toda a estrutura pode ser reaproveitada em outra edificação, reduzindo o descarte de resíduos. O layout do Pavilhão Arco foi concebido para guiar o visitante através de um corredor com pé direito mais baixo, revelando gradualmente o espaço amplo e integrado. Essa abordagem cria um contraste de percepção espacial e estabelece uma arquitetura contemporânea com volumetria clara e funcional. A biofilia e a conexão com elementos naturais também é uma tendência destacada. A iluminação natural, jardins internos e materiais como madeira e granito verde adicionam texturas naturais ao ambiente. As claraboias são um destaque do projeto, inundando o ambiente de luz natural e proporcionando vistas inusitadas do estádio. “A gente espera que o visitante descubra o nosso espaço aos poucos. Temos um primeiro plano de madeira que não permite ter uma visualização completa do espaço, então à medida que a pessoa for caminhando pelo espaço vai tendo surpresas e descobrindo cada cantinho Uma dessas surpresas vai ser visualizar as nossas clarabóias, à medida que as pessoas entrem por um pé direito mais baixo, depois cheguem num pé direito mais alto e tenham contato com essas clarabóias que têm uma vista incrível dos pilares do estádio”, revelou o arquiteto Luciano Pena. A construção do Pavilhão Arco partiu do zero, permitindo um diálogo com a arquitetura do estádio, onde se localiza a mostra. A volumetria do pavilhão se apropria dos pilares do Mané Garrincha e as imensas clarabóias permitem a visualização da laje de concreto trinta metros acima, banhando o ambiente de luz natural. Essa conexão visual é um diferencial significativo, além das chapas de alumínio bronze nas fachadas e o piso de concreto pigmentado em tom terracota. “Nossa paleta de cores é ousada, com tons avermelhados e verdes que dialogam com a vegetação e a textura natural das pedras. Também queremos que as pessoas olhem para cima e vejam os pilares do estádio, criando uma experiência única”, disse o arquiteto Vinicius Alano. O ambiente dá destaque às obras de arte local, valorizando o trabalho das artesãs do Instituto Maria do Barro, localizado em Planaltina, na região de Brasília, incentivando a economia local. Os adornos em artesanato de barro são uma expressão rica de criatividade e cultura, refletindo a tradição e a identidade de suas comunidades. Com esse adornos, o Pavilhão Arco resgata a tradição artesanal do barro dando destaque a um trabalho que se integra a um conceito de interiores em uma mostra de decoração. Este projeto além de ser um espaço de convivência é ainda uma declaração de inovação e sustentabilidade, que desafia o convencional e convida os visitantes a imaginar novas possibilidades para seus próprios espaços. Com uma combinação cuidadosa de materiais, cores e iluminação, os arquitetos conseguiram criar um ambiente que é tanto funcional quanto inspirador. Facebook Comments Hendy Miranda Compartilhar AnteriorCCBB Brasília celebra conexão entre arte e natureza com abertura da exposição "Natureza Urbana" PróximoMuseu do Louvre anuncia primeira exposição de moda com criações de Karl Lagerfeld 22/08/2024