Entretenimento Cerrado Galeria lança projeto cultural de mostras, residências artísticas e formação educativa A Cerrado Galeria vai expandir a sua atuação em Brasília, já que, este mês, lança o projeto Cerrado Cultural para fomentar a cultura e a educação em artes visuais no Centro-Oeste. Localizado em uma chácara no Lago Sul, o espaço amplo – com mais de 1,6 mil metros quadrados – permite a realização de mostras de grandes proporções e de residências artísticas, além de ações de caráter educativo. A inauguração será no dia 17 de agosto, quando duas exposições estreiam no novo espaço. Uma individual dedicada ao artista Rubem Valentim, intitulada “Mito, rito e ritmo interior: Rubem Valentim fazer como salvação”, com curadoria de Lilia Schwarcz, a mais recente integrante da Academia Brasileira de Letras; e uma coletiva, batizada de “O centro é o oeste insurgente”, com curadoria de Divino Sobral e Lilia Schwarcz. Rubem Valentim Rubem Valentim Rubem Valentim Rubem Valentim O novo projeto segue a vocação da Cerrado Galeria, que nasceu para divulgar, fomentar, promover diálogos e dar visibilidade à arte contemporânea e moderna produzida na capital federal e na região Centro-Oeste. O espaço contribui para o cenário cultural e formando público, com espaços em Brasília e em Goiânia. A filial brasiliense foi inaugurada no ano passado a partir da união de Antônio Almeida e Carlos Dale, sócios fundadores da Almeida & Dale Galeria de Arte, de São Paulo, com Lúcio Albuquerque, que atuava na Casa Albuquerque Galeria de Arte, em Brasília. Os três galeristas somam mais de 30 anos de atuação no mercado de arte. Exposições Considerado uma das referências do construtivismo brasileiro, o pintor, escultor e gravador baiano Rubem Valentim terá seu legado exposto no piso superior do Cerrado Cultural, na mostra “Mito, rito e ritmo interior: Rubem Valentim fazer como salvação”. Sob curadoria de Lilia Schwarcz, uma das principais pesquisadoras de história e de arte do país, a exposição vai explorar as diferentes fases do artista, além de expor fotos e fontes originais. A mostra pretende homenagear o artista que escolheu a jovem capital como projeto e inspiração devido aos traçados retos e concretos. Já o piso inferior do local será ocupado pela mostra “O centro é o oeste insurgente”. Com curadoria de Lilia Schwarcz e Divino Sobral, diretor artístico da galeria, a exposição terá 50 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias e desenhos, de 15 artistas do Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. A mostra reúne diferentes gerações para expressar a arte de artistas de origem índigena ou de descendência africana sob a perspectiva da resistência. Ao voltar o olhar para esses trabalhos, o circuito enfatiza a relevante contribuição desses artistas para a formação da história do Centro-Oeste do Brasil. Paralelamente às mostras do espaço Cerrado Cultural, a Cerrado Galeria recebe a mostra Boca da Noite, de Marcela Cantuária com curadoria de Ana Clara Simões Lopes. A exposição apresenta mais de uma dezena de obras, em sua grande maioria inéditas e feitas especialmente para a exposição, que se desenrolam em uma atmosfera simbólica, alcançada por meio de uma paleta escurecida e uma simbologia que se constela em fenômenos e criaturas noturnas, tais como as mariposas e os lobisomens. Jane Vanini e a boca da noite – óleo sobre tela – 175 x 120 cm Talles Lopes – Jardim da Aclimatação Helo Sanvoy – De longas beiras (Lucidez difusa) Dalton Paula – Zeferina Cerrado Galeria A Cerrado Galeria é o mais recente e importante passo da trajetória de três galeristas que vêm de diferentes lugares do Brasil e levam em conta o amadurecimento, a profissionalização e a descentralização do mercado de arte no país, bem como a firme convicção de existe no Centro-Oeste grande interesse e demanda por conteúdo de qualidade no campo das artes visuais. São eles: Antônio Almeida, Carlos Dale e Lúcio Albuquerque. Em Brasília, a Cerrado funciona em imóvel comercial na QI 05 do Lago Sul, com 550 metros de área. Em Goiânia, ocupa a casa modernista da rua 84, projetada por David Libeskind, cujos azulejos originais foram conservados a fim de preservar esse marco da arquitetura goiana que já abrigou a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-GO), em 500 metros quadrados de área construída. Fotos: Divulgação. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorEspaço Cultural Renato Russo celebra 50 anos com festival de arte e cultura PróximoBlake Lively: “It Girl” número 1 de NYC ressurge 09/08/2024