Céline Dion, Lady Gaga e Aya Nakamura abrem as Olimpíadas de Paris 2024

Acompanhadas de bailarinos, performances, desfiles e outras representações artísticas, as cantoras interpretaram clássicos franceses e emocionaram o público

A aguardada abertura das Olimpíadas de Paris 2024 tem movimentado a internet nos últimos dias. A cerimônia, que aconteceu na última sexta-feira (26), contou com apresentações de Lady Gaga, Céline Dion e Aya Nakamura, além de desfiles e outras representações artísticas que encantaram o público enquanto a noite chegava na Paris olímpica.

Entre as três grandes artistas, a apresentação de Lady Gaga foi a primeira a ser transmitida. O show da artista teve que ser gravado uma hora antes e foi reproduzido na hora da abertura, já que a previsão de chuva prejudicaria a atração caso fosse realizada ao vivo. Às margens do rio Sena, a artista homenageou a cultura dos cabarés e o Cancan em sua apresentação. Acompanhada por um corpo de bailarinos que vestiam roupa preta e seguravam plumas rosas, Gaga cantou a música Mon Truc en Plumes, de Zizi Jeanmaire — importante nome da música e balé francês —. Homenageando a cantora Édith Piaf, Gaga cantou ainda La Vie en Rose e tocou um trecho no piano.

Em uma publicação no Instagram, Gaga, que também vestia preto, revelou que colaborou com a maison francesa Dior para criar um look específico para a abertura da Olimpíada de Paris.

Representando a música urbana francófona, Aya Nakamura interpretou La Bohème, de Charles Aznavour — um dos principais nomes da música francesa. Na Pont des Arts, simbólo do encontro entre eras, culturas, tradição e modernidade, em nome da liberdade, a artista cantou ainda seu single de sucesso Djadja, além de Pookie e For Me Formidable.

Evocando a fênix, o look Dior — feito por Maria Grazia Chiuri — de Aya Nakamura para a apresentação reinterpretou uma das silhuetas do desfile de alta-costura outono-inverno 2024-2025 da maison. O traje incluía um corset e shorts, além de um vestido assimétrico totalmente bordado à mão com penas douradas. As penas foram foram trabalhadas pelos artesãos da Lemarié, e também faziam parte das roupas dos dançarinos que acompanhavam Nakamura.

Na icônica Torre Eiffel, a canadense Céline Dion emocionou o público ao retornar aos palcos cantando L’Hymne à l’amour, de Édith Piaf. Para o show, que aconteceu logo após a pira olímpica ser acesa, a cantora escolheu um conjunto de alta costura da Dior, feito também por Maria Grazia Chiuri. De seda branca e com mais de 500 metros de franjas cravejadas de prata, a roupa era toda bordada com uma paleta de lantejoulas.

A artista se apresentou pela primeira vez após revelar, em 2022, que sofre de síndrome da Pessoa Rígida, ou síndrome de Stiff Person, o que a afastou dos palcos. A condição de saúde afeta as cordas vocais de Céline, o que dificulta que ela cante, como exposto no documentário “Eu Sou: Céline Dion”.

Fotos: Reprodução.