GASTRÔ Santé Lago: Oswaldo Scafuto inaugura nova unidade do restaurante na orla da Ponte JK Novo spot funciona no espaço ocupado anteriormente pelo Nikkei, que voltará em momento oportuno A pandemia de Covid-19 trouxe reflexões e mudanças estratégicas para o empresário Oswaldo Scafuto, proprietário dos restaurantes Santé 13 e Nikkei. O momento o levou à decisão de expandir as fronteiras do primeiro empreendimento e levá-lo à orla da Ponte JK, para ocupar o imóvel que abrigou a operação de cozinha asiática até o início do isolamento social. Nasce assim o Santé Lago, que já está em funcionamento, em estilo soft opening, desde o dia 16 de setembro. “Fechar temporariamente o Nikkei foi uma decisão difícil, mas muito bem pensada. A cozinha japonesa é muito delicada e necessita de cuidados redobrados. De qualquer maneira, não iríamos reabrir esta operação antes da pandemia acabar, então optamos por levar o Santé para o local, afinal, já pretendíamos abrir a segunda unidade há bastante tempo”, afirma o restaurateur. Contudo, ele não descarta reabrir o Nikkei num futuro sem Covid-19, em formato mais intimista, também à beira do Lago Paranoá. Para a implantação o Santé Lago, o espaço passou por algumas reformulações, especialmente para se adequar à nova realidade. Ao todo, a casa conta com 180 lugares, atendendo as regras de isolamento social. As paredes ganharam o verde de plantas ornamentais e uma iluminação bem romântica, afinal, a marca é conhecida na cidade pelo ambiente aconchegante e intimista. Outros espaços receberam obras da artista plástica Cris Conde, que podem ser adquiridas no próprio restaurante. No térreo, os clientes têm à disposição o salão principal e as varandas, que comportam mesas e lounges, estes isolados. O primeiro andar fica reservado a pequenos eventos. Já o rooftop aberto é a pedida para apreciar a vista para a Ponte JK e para o espelho d´água do lago. A casa está adotando todas as medidas de segurança previstas pelos órgãos de saúde e decretos do Governo do Distrito Federal. Todos os clientes têm a temperatura medida na entrada do restaurante, onde também foi colocado um tótem com álcool em gel. O sanitizante ainda está disponível em todas as mesas. Estas são separadas por dois metros de distância umas das outras. Todos os atendentes trabalham com máscaras e face shield, assim como o pessoal da cozinha. O cardápio Para o menu, Oswaldo e o chef Divino Barbosa privilegiaram pratos que já fazem sucesso na unidade da 413 Norte, mas também deixaram espaço para algumas novidades. Das entradas mais pedidas da Asa Norte, foram escolhidas, entre outras, a brandade de bacalhau (R$ 46) e os bolinhos de risoto de funghi, recheados com queijo e servidos com geleia de tomate verde (R$ 34). A Pedra da Conversa (copa, salaminho, queijo brie, gruyère, azeitonas, manteiga Santé e pão artesanal (R$ 49) virou couvert para duas pessoas e se junta à novata Brienne (trouxinhas de queijo brie com massa filo, servidas com mel e pimenta dedo de moça fatiada – R$ 39) e ao Trio de Tartar (combinação que varia diariamente, de acordo com os ingredientes mais frescos – R$ 45). Nas saladas, duas criações novas: a Gravlaks (mix de folhas com salmão curado, pepino e cebola roxa, ao molho cremoso, aromatizado com limão siciliano, e crocante pão – R$ 42) e a Pera Agridoce (alface americana, pera glaceada, gorgonzola, redução de balsâmico e crocante de bacon – R$ 39). Nos principais, para quem gosta de carnes mais leves, são opções o robalo em crosta de ervas, sobre cama de legumes, alcaparras e camarões ao molho de laranja (R$ 98) e a coxa e sobrecoxa de pato ao molho de maracujá com gengibre e purê de mentioquinha (R$ 75). Nas carnes vermelhas, o restaurante continua apostando nos filés que o tornaram referência em Brasília. O Crosta de Pães Especiais recebe molho de cranberry e é servido com risoto de alho-poró e chips de inhame (R$ 82), enquanto no Trio de Cogumelos, o arroz italiano vai com queijo gruyère (R$ 82). Já o Ao Funghi é regado com molho de Parmesão, Gruyère e Catupiry, e escoltado por risoto de cogumelos secos (R$ 75). E ainda tem o clássico Poivre, cujo molho de pimenta verde complementa a carne e o purê rústico de batata e crocante de coalho (R$ 72). Quem gosta de proteínas mais rústicas, pode optar pelo Javali Divino, ao molho dourado de cebolas e arroz biro biro crocante (R$ 78) e pelo Carré de Cordeiro grelhado, envolto em mel e crosta de pães especiais ao molho black, acompanhado por risoto de hortelã, chutney de abacaxi com maracujá e chips de inhame (R$128) Nas sobremesas, o Bolo Quente com calda de brigadeiro, chantilly, castanhas de caju e duas bolas de sorvete de creme (R$ 39) é o mais pedido da Asa Norte e serve duas pessoas. Competem com ele pela preferência da clientes a novas Banoffee da Tanea, receita clássica de torta de banana com doce de leite e chantilly (R$ 20) e o Brownie da Popó, uma receita da família Scafuto com calda de doce de leite amanteigada, sorvete de baunilha e nozes carameladas (R$ 25). Yuca Trio de tartar Salada de pera Pedra da conversa Filé trio de cogumelos Filé funghi Confit de pato Brownie da popo Bolo quente Banoffee Para acompanhar, a casa está operando com uma carta de drinques com clássicos da coquetelaria e ementa de vinhos que soma mais de 100 rótulos de vários países, incluindo vários rótulos brasileiros. Santé Lago Endereço: Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2 – Orla da Ponte JK Telefone: (61) 2099-2461 Funciona às terças e quartas, das 18h às 0h; quinta e sexta, das 18h à 1h; sábado, das 12h à 1h; domingo, das 12h às 23h. No Instagram: @santelago Fotos: Davi Fernandes de Freitas Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorGDF amplia horários dos shoppings, lojas de rua e libera limite de clientes por mesas nos bares PróximoLucro gelado: empresa de sorvete celebra calor com recorde de vendas 09/10/2020