Rita Lee está há oito anos voluntariamente confinada em sua casa no interior de São Paulo ao lado do “namorado” Roberto de Carvalho, como ela faz questão de chamá-lo até hoje. Na verdade, essa é a quantidade de tempo que ela se despediu dos palcos. Vestida com chapéu de feiticeira e rodeada de seus cristais e incensos, ela também falou sobre o coronavírus:
“Estou brincando de casinha, só saio para ir ao dentista, mercado, comprar comida para os meus gatos ou visitar netos. “Esse corona tem um propósito divino que a raça humana ainda não consegue alcançar. Sou poliana e quero crer que vai dar uma melhorada no mundo. Vai ser a custa de inocente, mas é sempre assim em uma guerra…As pessoas vão ter que aprender na marra”, disse em live com Fábio Porchat, no sábado, 28.
Para a artista, a revolução verdadeira virá com as crianças que estão chegando no mundo: “Eu chamo essas crianças de índigos cristais (aquelas que de acordo com a cor de suas auras, vieram com missões distintas para atuarem na Terra). Elas são especiais, tem outro tipo de cabeça, consciência maior de como cuidar do reino minera, animal e vegetal, além de espiritual”, contou.
E Porchat ainda quis saber se Rita sente falta de cantar: “Na hora do show era uma delícia, o saco era aguentar a rotina, não parava, 50 anos na estrada direto. Eu gostava de me jogar no palco, abrir as pernas e mostrar a bunda. Não vou ficar cantando sentada em uma cadeira, não é a minha. Com 73 anos, eu preferi ficar com a minha velhice pra mim mesma e brincar de casinha.”
Play para assistir e matar a saudade da rainha do rock:
Via Glamurama
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