Entretenimento ‘Essa Boquinha Eu Já Beijei’ ocupa gramado da Funarte no dia 15 de fevereiro Pelo sétimo carnaval, bloco feminista une grandes nomes da música brasiliense para endossar discurso de contra o machismo, o racismo e a LGBTIfobia Em 2020, os brasilienses poderão, mais uma vez, curtir um carnaval de liberdade, tolerância e respeito para as foliãs e o público LGBTI. Pelo sétimo ano consecutivo, o bloco feminista Essa Boquinha Eu Já Beijei sai às ruas com o compromisso de promover uma festa democrática e de fomento à diversidade, resgatando a linguagem política associada à data. O baile oficial está marcado para o sábado de pré-carnaval, 15 de fevereiro, a partir das 11h, no gramado da Funarte. Nomes importantes da música brasiliense integram a banda e vão comandar um repertório repleto de sonoridades, do samba ao afoxé, da farra à conscientização. São elas Letícia Fialho (voz), Sam Defor (voz), Ju Rodrigues (Voz), Ive Lorena (voz), Larissa Umaytá (percussão), Anne Caroline Vasconcelos (percussão), Pricila Pit (percussão), Fernanda Pinheiro (percussão), Mariana Sardinha (cavaquinho), Irene Egler (violão), Bruna Tassy (contrabaixo e voz) e Thanise Silva (flauta) e Tamara Maravilha (DJ). O show contará, ainda, com participações especiais, como Isadora Pina (saxofone e voz) e Lili Santos (trombone), que também subirão ao palco para somar à edição. O protagonismo feminino também é a máxima dos bastidores. Assim, a produção fica a cargo das agitadoras culturais e idealizadoras do bloco, Pati Egito e Mari Mira – que também são DJ e VJ, respectivamente, e animam os intervalos da Boquinha com sets explosivos, resultado de anos de pesquisa e trabalho com música brasileira e cultura queer; Elisa Carneiro na apresentação; e Tava Gomes, que comanda a equipe de comunicação do bloco. Na edição de 2020, o coletivo cria o projeto Sol à Pino, com a intenção de fomentar a curtição durante o dia e apoiar outros projetos da cidade, como fanfarras e DJs. Com o mote “Machismo, racismo e LGBTIfobia nesse território não se criam”, o Essa Boquinha Eu Já Beijei é liderado por mulheres lésbicas que, para além do carnaval, são figuras ativas na defesa dos espaços reservados à cultura e à diversidade na capital federal. “A marca do Nosso Bloco tem sido o protagonismo feminino. Então, nada mais natural que transformar esse espaço em um lugar de fala para debatermos assédio, violência contra o público LGBTI e racismo, por exemplo. São reivindicações que estão na letra das músicas, nas fantasias do público e principalmente no diálogo que estabelecemos junto ao poder público para realizar um carnaval mais consciente”, explica Pati Egito. Bloco Essa Boquinha Eu Já Beijei Sábado, 15 de fevereiro, a partir das 11h. Gramado da Funarte (Eixo Monumental – Setor de Divulgação Cultural). Classificação livre. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorCarnaval de Brasília atrai turistas de blocos de rua com valores acessíveis para hospedagens PróximoPré-carnaval do Bloco Eduardo & Mônica promove folia para crianças e adultos 28/01/2020