Entretenimento Ator brasiliense Pedro Nasser estreia peça de Walcyr Carrasco em São Paulo Pedro Nasser, desembarcou na capital paulista aos 17 anos para estudar e entrar para o mundo do entretenimento como ator. Hoje com 18 anos, revelou seu desejo de ser ator aos 06 anos de idade. A mãe, Adriana Nasser, sempre o apoiou investindo em cursos de teatro. “Foram 12 anos nos palcos da Cia Néia e Nando, Estupenda Trupe, Instituto de Bela Artes, Empório Cultural – Centro de Artes Integradas e por último na Escola de Teatro Wolf Maya. Amo teatro e ainda mais nessa peça escrita por Walcyr Carrasco”, disse o ator. Na terceira e última parte da Trilogia do Amor de Walcyr Carrasco (Seios e Desamor), a inédita “Jonas e a Baleia” traz à cena um casal de amantes: o amargurado estudante pré-vestibulando Jonas (Pedro Nasser), um menino maltratado pela vida por causa da sua homossexualidade e o pai de sua ex-namorada Carol, Amadeu (Dionisio Neto), um executivo da área das finanças bem sucedido que rejeita sua própria orientação bissexual. Em tom realista, a peça faz referências à iconografia LGBTQI+ em um diálogo contemporâneo através de releituras de Tom of Finland, Bruce Weber, Pierres et Gilles, em busca de uma gestualidade que dialoga com as fontes. O mesmo para a trilha sonora, que traz hinos como “I am what I am”, de Gloria Gaynor, “Being Boring”, dos Pet Shop Boys, “Menino Bonito”, de Rita Lee, “Flutua” de Johnny Hooker e Linilker, entre outros, intensificando a atmosfera do imaginário do espetáculo. O espetáculo aborda diversos temas contemporâneos como: aceitação da sexualidade, homoafetividade, homoerotismo, bissexualidade, vingança, homofobia, machismo, em uma mistura com a fábula bíblica de Jonas e a baleia. Em cenas carregadas de delicadeza, erotismo e emoção, o autor coloca em cena um tabu social com extrema originalidade e questiona até que ponto ser quem se é torna-se um karma ou um dharma. Jonas, que foi oprimido durante toda sua vida por simplesmente ser quem ele é, obrigado por seu pai a ser quem ele não é, e vive no ventre da baleia. Durante o espetáculo, ele tenta se libertar. “Quando eu recebi o texto para fazer o teste, fiquei um pouco assustado com a temática e que seria um grande desafio por abordar assuntos como o preconceito, homofobia e bullying. Mas, vida de ator é assim e temos que tentar passar o melhor, aguardando bons resultados e críticas”, disse Pedro. Sucesso sempre! “Jonas e a Baleia” De Walcyr Carrasco Direção Lucia Segall Com: Dionisio Neto e Pedro Nasser Cenografia, design gráfico e direção de arte: David Schumaker Desenho e operação de luz: Roberto Herrera Bueno Assistência de direção: Bronie Lozneanu Trilha sonora e figurinos: Dionisio Neto Operação de som: Lídia Martiniano Fotos de divulgação: Marcio Del Nero Fotos de cena: Israel Zucker Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro (Ofício das Letras) Assistente de produção: Noemi Suzuki Produção: Dionisio Neto para Companhia Satélite Temporada: de 8 a 29 de Outubro, às terças-feiras, 19h Local: Teatro Décio de Almeida Prado (Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi, São Paulo (SP) Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) Duração: 40 minutos Classificação indicativa: 18 anos Fotos: Divulgação Facebook Comments Hendy Miranda Compartilhar AnteriorReleitura do musical "Os Saltimbancos", de Hugo Rodas, faz quatro sessões em outubro PróximoO laranja dominou as passarelas internacionais e promete ser a cor do Verão 2020 09/10/2019