News R$ 300 MILHÕES 16.01.19 – Da redação Fotos: Divulgação A justiça bloqueou os bens da grife de bolsas e acessórios Victor Hugo. A causa do bloqueio é uma dívida tributária que ultrapassa R$ 300 milhões. A Victor Hugo também é acusada de formação de grupo econômico, com cerca de dez alterações contratuais desde a sua fundação em 1980, no Rio de Janeiro. Dentre as movimentações consideradas atípicas, o registro da marca Victor Hugo em offshores no Uruguai e em Belize se destacam. Confira abaixo as determinações da sentença judicial, que foi concedida em caráter liminar: bloqueio de 50% dos pagamentos de sete empresas compradoras dos produtos da grife; bloqueio de 30% das transações efetuadas por meio de cartões de crédito e débito das operadoras Cielo, Redecard e American Express; proibição de comercialização da marca Victor Hugo, com pedido de envio de ofício ao Instituo Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). “Evidência da formação do grupo econômico com intuito de ocultar patrimônio da devedora, bem como através de criação de offshore para blindagem patrimonial, além da incompatibilidade da receita bruta e movimentação financeira da devedora, demonstrada na pesquisa CCS [Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro], com os valores obtidos no bloqueio pelo Bacenjud [plataforma de bloqueio de dinheiro diretamente da conta bancária]”, diz o texto da decisão da juíza Livia Maria de Mello Ferreira, da 8ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro. A Victor Hugo informou que recorrerá à decisão da Justiça, e que o processo corre em sigilo. Todavia, a decisão é pública e apenas os documentos da ação terão discrição. Na atualidade, a Victor Hugo possui mais de 70 estabelecimentos comerciais franqueados, e vende seus produtos (bolsas, óculos e relógios) em centenas de lojas multimarcas e relojoarias em todo o Brasil. No início dos anos 2000, a grife teve loja em Nova York, nos EUA. Saiba mais – Avon e Rappi fazem parceria para entregar produtos em 2 horas no Brasil. Os franqueados de quatro lojas em Brasília, Carlos Bruno Betônico e Juliana Betônico disseram que isso não tem nada a ver com as unidades na capital e que afeta apenas as lojas próprias da marca. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorAMEAÇADA Próximo1 MILHÃO DE PASSAGEIROS 16/01/2019