Arte Galeria Mercato + Antiguidade + Design apresenta “A História que o Brasil Não Conta”, do artista indígena Vinícius Vaz Exposição celebra personagens e narrativas pouco exploradas na história oficial do Brasil Após a bem-sucedida exposição da princesa Lelli Orléans e Bragança, descendente da família real portuguesa, a Galeria Mercato recebe, no dia 29 de novembro, a primeira exposição individual de Vinícius Vaz, artista plástico de ancestralidade indígena Xakriabá. Em “A História que o Brasil Não Conta”, o artista apresenta 16 pinturas que revelam personagens e temas muitas vezes ausentes dos livros de história, evocando as vozes e presenças fundamentais na formação da identidade brasileira. Com inspirações no grandioso carnaval carioca e nas religiões que moldam a cultura do país, as obras de Vinícius resgatam as culturas indígenas, afro-brasileiras e o catolicismo sob um olhar sensível e inovador. Em cada uma das obras, Vinícius Vaz explora personagens dos povos originários que habitaram as terras brasileiras antes da chegada dos colonizadores, além de abordar o impacto de religiões como o catolicismo, imposto aos indígenas, e as crenças afro-brasileiras trazidas por povos escravizados. A inspiração para o projeto também vem de ícones da cultura popular, como os que foram cantados no samba-enredo da Mangueira de 2019, “Histórias Para Ninar Gente Grande”, que em um de seus versos declara: “Brasil, meu dengo. A Mangueira chegou. Com versos que o livro apagou. Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento. Tem sangue retinto pisado. Atrás do herói emoldurado. Mulheres, tamoios, mulatos. Eu quero um país que não está no retrato”. “A exposição busca narrar uma história de personagens humanizados que foram além dos estereótipos para se tornarem símbolos de manifestação e representatividade”, afirma Vinícius, que além de tinta acrílica também usa folha de ouro em suas obras. Os sócios da galeria Antonio Aversa e Roberto Corrieri expressam uma grande satisfação em lançar o trabalho de Vinícius. “A Mercato se propõe a apresentar artistas de diferentes gerações, e é um privilégio poder exibir o trabalho desse brasiliense, descendente dos povos originários, que com cores vibrantes e traços impactantes já começa a conquistar reconhecimento”, faz questão de afirmar Aversa, que também assina a curadoria da mostra. Facebook Comments Redação Compartilhar AnteriorBoulevard Shopping Brasília tem programação de Natal encantadora PróximoVem aí o Taska Bar! Nova aposta dos grupos FUNN e O2 inaugura em dezembro, no Lago Sul 22/11/2024